26 de agosto de 2010
25 de agosto de 2010
Convite COGETEU - Cabo Frio
A Prefeitura de Cabo Frio e a Secretaria Municipal de Educação,
através da Coordenadoria de Ciência e Tecnologia,
convidam Vossa Senhoria para entrega dos
Certificados das turmas de
Impermeabilização e Noções Elementares em Sistemas de Geradores de Energia
Dia: 31 de agosto de 2010 / 19h
Centro de Estudos Natália Caldonazzi
Rua Coronel Ferreira,221 –Portinho / Cabo Frio
Convite COGETEU - Cabo Frio
A Prefeitura de Cabo Frio e a Secretaria Municipal de Educação,
através da Coordenadoria de Ciência e Tecnologia,
convidam Vossa Senhoria para entrega dos
Certificados das turmas de
Impermeabilização e Noções Elementares em Sistemas de Geradores de Energia
Dia: 31 de agosto de 2010 / 19h
Centro de Estudos Natália Caldonazzi
Rua Coronel Ferreira,221 –Portinho / Cabo Frio
24 de agosto de 2010
Contribuições para a Prática Pedagógica na EJA: Uma Análise do 2º Distrito – Tamoios/Cabo Frio.
Contribuições para a Prática Pedagógica na EJA: Uma Análise do 2º Distrito – Tamoios/Cabo Frio.
Yolmar Freire*
Pedro Paulo de Souza Almeida**
RESUMO: O objetivo desse artigo é contribuir para a prática pedagógica especificamente na modalidade de Jovens e Adultos bem como fazer uma análise do 2º Distrito de Tamoyos/Cabo Frio – RJ. Diante da imensa diversidade Geo-histórica, social e cultural que caracteriza cada lugar, percebe-se que toda essa diversidade reflete-se diretamente no comportamento, hábitos e costumes de cada povo, especialmente aos excluídos do sistema capitalista. Diante desse contexto nos perguntamos. As especificidades de cada lugar são levadas em consideração para práticas em sala de aula, bem como, a educação está cumprindo o seu papel de inserção do homem ao meio? A pesquisa visa compreender como esse processo acontece. Procuraremos compreender esse processo, através de revisão bibliográfica. Concluímos então que esse processo precisa ser discutido no âmbito educacional.
Palavras – chave: Educação de Jovens e Adultos, Ensino-aprendizagem, aspectos culturais.
Contributions to the pedagogical practice in the EJA: an analysis of 2nd District – Tamoios/Cabo Frio.
Abstract: The purpose of this article is to contribute to the pedagogical practice specifically among young people and Adults as well as make an analysis of the 2nd District of Tamoyos/Cabo Frio – RJ. Given the immense diversity Geo-historical, social and cultural which characterizes each place, all this diversity is reflected directly in behavior, habits and customs of each people, especially those excluded from the capitalist system. Given this context we wonder. The specifics of each place are taken into consideration to practices in the classroom, as well as, education is fulfilling its role as the insertion of man in half? The survey aims to understand how this process happens. We understand this process, through bibliographic review. We conclude then that this process needs to be discussed within the framework of education.
Key Words: youth and adult education, teaching and learning, cultural aspects.
* Professor e Coordenador do Curso de Geografia da Fundação Educacional da Região dos Lagos, Professor de Geografia da Rede Municipal de Ensino de Cabo Frio – RJ, Especialista em Gestão Escolar, aluno do curso Lato Sensu em Educação Profissional Integrada a Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense – Campus/Cabo Frio. e-mail: yolmarfreire@gmail.com
** Professor de Geografia e coordenador do curso Técnico em Agropecuária da Rede Municipal de Ensino de Cabo Frio – RJ, aluno do curso Lato Sensu em Educação Profissional Integrada a Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos (IFF – campus/Cabo Frio). e-mail: pedropalmeida@bol.com.br
Introdução
Apresenta-se nesta investigação uma contribuição para práticas pedagógicas na educação de Jovens e Adultos. Nas décadas de 1990 e 2000 o 2º distrito de Tamoyos de Cabo Frio, vem recebendo um grande contingente populacional oriundo de várias cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro como São João de Meriti, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Campos dos Goytacazes dentre outras. De acordo com os dados estatísticos o crescimento vegetativo de Cabo Frio alcançou uma taxa de 6,17% em 2004 (IBGE 2004 p.46), a procura por essa cidade especificamente o 2º distrito de Tamoyos se deve por vários fatores, dentre eles podemos destacar as oportunidades que a região pode proporcionar pela proximidade com áreas de grande exploração petrolífera e por seu potencial turístico baseado na história e suas belezas naturais. Esse contingente populacional na sua maior parte necessita de uma qualificação profissional, muitos estão fora do contexto escolar, e não são escolarizados o suficiente para ocupar os postos de trabalho que são oferecidos, buscam na Educação de Jovens e Adultos uma solução imediata para serem inseridos no mercado de trabalho. De acordo com a Secretaria Municipal de Ordem Pública de Cabo Frio, no 2º distrito vem ocorrendo um acelerado processo de urbanização que traz consigo graves problemas urbanísticos, pois o poder público não consegue dar conta de oferecer uma estrutura suficiente para atender tamanha demanda. Dentre os problemas identificados pela secretaria, podemos citar a falta de saneamento básico, segurança pública e saúde bem como uma estrutura educacional eficiente para atender a crescente procura por escolarização. Acreditamos que uma escolarização baseada na proposta da politecnia de Saviani, atenderia com eficiência essa população que necessita ser inserida em caráter emergencial no mercado de trabalho bem como oportunizar uma continuidade de sua cidadania plena no mundo do trabalho. Saviani afirma que a proposta de uma educação baseada na politecnia “é uma experiência que pode trazer importantes subsídios para se repensar a direção do sistema de ensino no país” (SAVIANI, 1989 p. 02) ele ainda afirma que “na formação dos homens, deve-se considerar o grau atingido pelo desenvolvimento da humanidade. Conforme se modifica o modo de produção da existência humana, portanto, o modo como o homem trabalha, muda as formas pelas quais os homens existem” (SAVIANI, 1989 p.4).
Ao longo dos anos as disciplinas lecionadas nas escolas, foram se tornando disciplinas de memorização, não respeitando o conhecimento adquirido pelo aluno, o lugar onde vive, o seu cotidiano ou mesmo, sua base cultural, sabemos que na Educação de Jovens e Adultos, o educando tem uma história de vida que deve ser respeitada e levada em consideração para que a prática pedagógica possa fazer com que este indivíduo desenvolva uma criticidade a partir de seus próprios conhecimentos.
Na história da educação a memorização se tornou uma prática entre os professores, a pedagogia da memorização contribuiu para a abstração crescente, e ao mesmo tempo para alienar as gerações de alunos que classificaram os conteúdos como matérias de memorização. Umbelino “afirma que os professores e alunos são treinados a não pensar sobre e o que é ensinado e sim, a repetir pura e simplesmente o que é ensinado” (UMBELINO, 2003 p28) Atualmente, os alunos em aula não desenvolvem o básico a que se destina à escrita, provavelmente, por que tiveram uma formação deficitária, formação essa que ao longo dos anos não se preocupou como deveria com o processo de aprendizado baseado na leitura e interpretação em associar a teoria e a prática e sim em uma construção do conhecimento, através de teorias preparadas dentro de gabinetes que muitas vezes são elaboradas por quem nunca esteve dentro de uma sala de aula, principalmente na Educação de Jovens e Adultos. Acreditamos que a prática pedagógica pautada nos saberes culturais e sociais dos alunos associada à teoria sociointeracionista e fundamental para que o ensino da leitura e da interpretação tenham um significado.
A Educação de Jovens e Adultos: Conceito.
A Educação de Adultos tem estado, a partir da 2ª Guerra Mundial, a cargo do Estado. Até este período, a Educação Popular era concebida como extensão da Educação formal para todos, sobretudo para os menos privilegiados que habitavam as áreas das zonas urbanas e rurais.
Depois da I Conferência Internacional sobre Educação de adultos, realizada na Dinamarca (1949), a educação de adultos teve início como uma espécie de educação moral. A escola não tinha dado conta das atrocidades da guerra, não conseguira formar o homem com a concepção da fraternidade nem humanizá-lo. Por esse motivo, se faz necessário uma educação não formal cujo o principal objetivo era resgatar os direitos humanos e contribuir para que a humanidade não repetisse as atrocidades do passado.
Após a II Conferência Internacional sobre Educação de Adultos, agora em Montreal (1963), surgiram duas perspectivas distintas: a educação de adultos formal, como educação permanente, e a educação de base ou comunitária.
Em 1963 foi realizada em Tóquio a III Conferência Internacional sobre Educação de Adultos, após a conferência a educação de adultos passou a ser entendida como suplência da educação formal. O seu principal objetivo era reintegrar os jovens e adultos que estavam há muito tempo fora do contexto escolar e os não letrados ao sistema educacional regular de ensino. Já a IV Conferência Internacional sobre Educação de Adultos, realizada em 1985 na cidade de Paris, foi caracterizada pela pluralidade de conceitos. Dentre os conceitos discutidos podemos destacar: alfabetização de adultos, pós-alfabetização, educação rural, educação familiar, educação da mulher, educação em saúde e nutrição, educação cooperativa, educação vocacional e educação técnica. Com tantos temas discutidos a conferência da Paris alavancou a temática.
Em 1990, a temática discutida na Conferência Mundial Para Todos, em Jomtien, na Tailândia, foi a alfabetização de Jovens e Adultos, que ela seria a primeira etapa da educação básica concluindo que a pós alfabetização não pode ser separada da alfabetização.
Na América Latina vários conceitos surjem e se subdividem em várias correntes e tendências que até hoje estão sendo discutidas. A educação de adultos principalmente na zona rural nasceu como educação formal nos anos 40 e como educação de base como desenvolvimento comunitário nos anos 50. Surje duas concepções a partir da década de 50, a educação de adultos como educação libertadora (Paulo Freire) e a educação que atenderia ao sistema produtivo chamada formal (profissional) que se baseava no teinamento da mão-de-obra, que serveria ao interesse do desenvolvimento nacional que se pretendia.
No Brasil, e necessário uma retrospectiva da história na EJA. Primeiro: “Fundação Mobral (1967 – 1985), da Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos – Fundação Educar (1986 – 1990) e do Programa Brasil Alfabetizado (SUZUKI, 2009, p. 16).
Primeiramente o Movimento Brasileiro de Alfabetização – Fundação Mobral foi criado no período da ditadura militar para atender às prioridedes do Estado autoritário.
O Mobral – Movimento Brasileiro de Alfabetização, criado em 1967 (embora só inicie suas atividades em 1969) funcionu com uma estrutura paralela e autônoma em relação ao Ministério da Educação, apela com uma campanha em âmbito nacional, convocando a população a fazer a sua parte: “você também é responsável, então me ensine a escrever, eu tenho a minha mão domável, eu sinto a sede do saber”. Então surge o Mobral com força e muitos recursos. Contrata alfabetizadores sem nenhuma experiencia onde qualquer um que saiba ler e escrever pode também ensinar.
Sendo assim, foram cantratados cidadões que eram alfabetizados e para ensinar quem não era alfbetizado, pessoas estas que muita das vezes só sabiam ler e escrever porém sem nenhuma escolarização.
Em 1985 o Mobral foi extinto, dando a vez a Fundação Educar, que desempenhou um papel relevante na atuação do Ministério da Educação. Dentre as várias mudanças, destacamos a preocupação com a formação do professor alfabetizador e na proposta pedagógica do processo de alfabetização. O período foi marcado pelos conflitos entre Estado e Movimentos Sociais originários pelo atraso no repasse dos recursos e na defesa da autonomia dos movimentos na condução dos processos pedagógicos. (FARIAS, 2006, p. 16).
No Governo Fernando Collor de Mello, foi extinta a Fundação Educar sem que se fosse criado outro órgão para assumir o seu papel, em pleno ano Internacional da Alfabetização, com isto, a partir do Governo Collor ausenta-se o estado como articulador de uma política de alfabetização de jovens e adultos no Brasil, que apenas em 2002, no governo de Luís Inácio Lula da Silva, foi criado o Programa Brasil Alfabetizado e Ações de continuidade da EJA.
Através do O Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA) foi criado pela Resolução nº 18, de 24 de abril de 2007, para distribuição, a título de doação, de obras didáticas às entidades parceiras, com vistas à alfabetização e à escolarização de pessoas com idade de 15 anos ou mais. Entidades parceiras são os estados, Distrito Federal, municípios, entidades da sociedade civil organizada e instituições de ensino superior que estabelecem parceria com o Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), na execução das ações do Programa Brasil Alfabetizado.
Os objetivos do programa são os de dar cumprimento ao Plano Nacional de Educação - que determina a erradicação do analfabetismo e o progressivo atendimento a jovens e adultos no primeiro segmento de Educação de Jovens e Adultos até 2011 - e promover ações de inclusão social, ampliando as oportunidades educacionais para jovens e adultos a partir dos 15 anos que não tiveram acesso ou permanência na educação básica; e estabelecer um programa nacional de fornecimento de livro didático adequado ao público da alfabetização de jovens e adultos como um recurso básico, no processo de ensino e aprendizagem.
A partir de 2011, o PNLA será incorporado a um novo programa, mais amplo: o Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adultos (PNLD EJA). Criado pela Resolução nº 51, de 16 de setembro de 2009, o PNLD EJA distribuirá as obras didáticas para todas as escolas públicas e entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado com turmas do 1º ao 9º ano do ensino fundamental de jovens e adultos. O PNLA, que atende os estudantes apenas com livros de alfabetização, continuará funcionando até o final de 2010.
Em 2009, a sanção da Lei nº 11.947, de 16 de junho, trouxe novos avanços para o PNAE, como a extensão do programa para toda a rede pública de educação básica e de jovens e adultos, e a garantia de que 30% dos repasses do FNDE sejam investidos na aquisição de produtos da agricultura familiar.
Aprendendo a aprender na Educação de Jovens e Adultos.
Existem alguns princípios importantes a serem considerados por todos os que se preocupam com a aprendizagem do aluno, principalmente na Educação de Jovens e Adultos. Desenvolver o aprendizado em um contexto que tenha um significado, aproveitando o lugar onde vive e se relaciona bem como seu ambiente de trabalho, sem dúvida é uma alternativa que se deve levar em consideração. No entanto, o que vivenciamos é uma escola onde o professor como agente principal é responsável pelo ensino, sendo as atividades centralizadas em suas qualidades e habilidades, estando mais preocupado com os conteúdos a ser trabalhados e não se preocupando com o aprendizado, contribuindo assim para uma baixa alto-estima do aluno especialmente da Educação de Jovens a Adultos.
Diante desse contexto, percebemos que o perfil do professor não mudou. Na verdade, são poucos os que fogem do conceito de educação bancária, ou seja, o saber não passa de uma doação dos que se julgam detentores do conhecimento, aos que julgam não saber nada, cabendo então aos donos do conhecimento, transmitir, passar, dar o grande saber.
Em lugar de comunicar-se, o educador faz ”comunicados” e depósitos que os educandos, meras incidências, recebem pacientemente, memorizam e repetem. Eis aí a concepção “bancária” da educação, em que a única margem de ação que se oferece aos educandos é a de receberem depósitos, guardá-los a arquivá-los. Margem para serem colecionadores ou fichadores das coisas que arquivam. No fundo, porém, os grandes arquivados são os homens, nesta (na melhor das hipóteses) equivocada concepção “bancária” da Educação (FREIRE 2001 p.58).
Nesta ótica, a educação se torna um simples ato de depositar, e neste processo o professor o depositante e o aluno depositário. Infelizmente, a pedagogia utilizada na maior parte das escolas e principalmente na modalidade de Jovens e Adultos, prima o ensinar para decorar e depois reproduzir o que foi decorado sem questionar. Não devemos mais desenvolver uma escola do subdesenvolvimento, e sim é preciso ensinar para a libertação, De acordo com Freire “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens educam-se entre si, mediatizados pelo mundo” (FREIRE 2001 p.68). Ou seja, a educação problematizada é uma prática de liberdade, exigindo de seus personagens uma nova concepção de comportamento. O processo ensino aprendizado é uma dicotomia onde ambos fazem parte desse processo o aprendiz aprendendo com o professor e o professor aprendendo com o aprendiz. Santos, afirma que “ensinar não è transmitir dogmaticamente conhecimentos, mas dirigir e incentivar com habilidade e método, a atividade espontânea e criadora do educando. Nessas condições, o ensino compreende todas as operações e processos que favorecem o curso vivo e dinâmico de aprendizagem” (SANTOS 1961 p48).
Conclusões
Concluímos então que esse processo precisa ser discutido no âmbito educacional. Somente uma escola centrada democraticamente nos educandos e em seu contexto local, vivendo as suas circunstâncias, integradas ao seu meio, levará os estudantes a uma nova postura diante de seu espaço. Uma escola que se faça verdadeiramente parte de seu entorno e dê sua comunidade para se fazer um lugar onde o aprender a aprender será discutido no âmbito da própria comunidade.
Esta investigação tem como ponto principal contribuir para que práticas pedagógicas sejam desenvolvidas na Educação de Jovens e Adultos, respeitando todas as diversidades do lugar e as especificidades do educando, levando em consideração as práticas desenvolvidas nesta modalidade. Esta reflexão contribuirá para que professores juntamente com a comunidade escolar possam estar utilizando metodologias onde o educando também faz parte do processo ensino aprendizagem, e que as especificidades de cada lugar e de seus atores devem estar sempre em pauta das discussões, e que a teoria e a prática são os caminhos para um aprendizado onde o nosso aluno terá maior condição de ter um olhar holístico-crítico de seu próprio meio.
Bibliografia
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Tendências Demográficas: Rio de Janeiro: IBGE, 2004.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO. Secretaria de Ordem Pública: 2010
SAVIANI, Derme Val. Sobre a concepção de politecnia. Rio de Janeiro: Fio Cruz, Politécnico da Saúde Joaquim Venâncio, 1989.
UMBELINO, Ariovaldo, et al. Para Onde Vai o Ensino de Geografia? São Paulo: Contexto, 2003.
GADOTTI, Moacir: ROMÃO, José E. Educação de Jovens e Adultos: Teoria prática e proposta. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2001 – (Guia da escola cidadã; v.5)
SUZUKI, Juliana Telles Faria, et al. Tecnologias em educação: pedagogia. São Paulo. Pearson Education do Brasil, 2009.
FARIAS, Adriana Medeiros. Alfabetização e educação popular no contexto das politicas públicas. In: Simpósio Estadual de Alfabetização de Jovens, Adultos e Idosos, 1., 2006, Pinhão. Anais... Curitiba: SEED/PR, 2006. p. 14-21.
FREIRE, Paulo, Pedagogia do Oprimido: Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: aos homens se libertam em comunhão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001. 62-68p.
SANTOS, José Eustáquio. Pedagogia Dialógica. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire 2002.
Yolmar Freire*
Pedro Paulo de Souza Almeida**
RESUMO: O objetivo desse artigo é contribuir para a prática pedagógica especificamente na modalidade de Jovens e Adultos bem como fazer uma análise do 2º Distrito de Tamoyos/Cabo Frio – RJ. Diante da imensa diversidade Geo-histórica, social e cultural que caracteriza cada lugar, percebe-se que toda essa diversidade reflete-se diretamente no comportamento, hábitos e costumes de cada povo, especialmente aos excluídos do sistema capitalista. Diante desse contexto nos perguntamos. As especificidades de cada lugar são levadas em consideração para práticas em sala de aula, bem como, a educação está cumprindo o seu papel de inserção do homem ao meio? A pesquisa visa compreender como esse processo acontece. Procuraremos compreender esse processo, através de revisão bibliográfica. Concluímos então que esse processo precisa ser discutido no âmbito educacional.
Palavras – chave: Educação de Jovens e Adultos, Ensino-aprendizagem, aspectos culturais.
Contributions to the pedagogical practice in the EJA: an analysis of 2nd District – Tamoios/Cabo Frio.
Abstract: The purpose of this article is to contribute to the pedagogical practice specifically among young people and Adults as well as make an analysis of the 2nd District of Tamoyos/Cabo Frio – RJ. Given the immense diversity Geo-historical, social and cultural which characterizes each place, all this diversity is reflected directly in behavior, habits and customs of each people, especially those excluded from the capitalist system. Given this context we wonder. The specifics of each place are taken into consideration to practices in the classroom, as well as, education is fulfilling its role as the insertion of man in half? The survey aims to understand how this process happens. We understand this process, through bibliographic review. We conclude then that this process needs to be discussed within the framework of education.
Key Words: youth and adult education, teaching and learning, cultural aspects.
* Professor e Coordenador do Curso de Geografia da Fundação Educacional da Região dos Lagos, Professor de Geografia da Rede Municipal de Ensino de Cabo Frio – RJ, Especialista em Gestão Escolar, aluno do curso Lato Sensu em Educação Profissional Integrada a Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense – Campus/Cabo Frio. e-mail: yolmarfreire@gmail.com
** Professor de Geografia e coordenador do curso Técnico em Agropecuária da Rede Municipal de Ensino de Cabo Frio – RJ, aluno do curso Lato Sensu em Educação Profissional Integrada a Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos (IFF – campus/Cabo Frio). e-mail: pedropalmeida@bol.com.br
Introdução
Apresenta-se nesta investigação uma contribuição para práticas pedagógicas na educação de Jovens e Adultos. Nas décadas de 1990 e 2000 o 2º distrito de Tamoyos de Cabo Frio, vem recebendo um grande contingente populacional oriundo de várias cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro como São João de Meriti, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Campos dos Goytacazes dentre outras. De acordo com os dados estatísticos o crescimento vegetativo de Cabo Frio alcançou uma taxa de 6,17% em 2004 (IBGE 2004 p.46), a procura por essa cidade especificamente o 2º distrito de Tamoyos se deve por vários fatores, dentre eles podemos destacar as oportunidades que a região pode proporcionar pela proximidade com áreas de grande exploração petrolífera e por seu potencial turístico baseado na história e suas belezas naturais. Esse contingente populacional na sua maior parte necessita de uma qualificação profissional, muitos estão fora do contexto escolar, e não são escolarizados o suficiente para ocupar os postos de trabalho que são oferecidos, buscam na Educação de Jovens e Adultos uma solução imediata para serem inseridos no mercado de trabalho. De acordo com a Secretaria Municipal de Ordem Pública de Cabo Frio, no 2º distrito vem ocorrendo um acelerado processo de urbanização que traz consigo graves problemas urbanísticos, pois o poder público não consegue dar conta de oferecer uma estrutura suficiente para atender tamanha demanda. Dentre os problemas identificados pela secretaria, podemos citar a falta de saneamento básico, segurança pública e saúde bem como uma estrutura educacional eficiente para atender a crescente procura por escolarização. Acreditamos que uma escolarização baseada na proposta da politecnia de Saviani, atenderia com eficiência essa população que necessita ser inserida em caráter emergencial no mercado de trabalho bem como oportunizar uma continuidade de sua cidadania plena no mundo do trabalho. Saviani afirma que a proposta de uma educação baseada na politecnia “é uma experiência que pode trazer importantes subsídios para se repensar a direção do sistema de ensino no país” (SAVIANI, 1989 p. 02) ele ainda afirma que “na formação dos homens, deve-se considerar o grau atingido pelo desenvolvimento da humanidade. Conforme se modifica o modo de produção da existência humana, portanto, o modo como o homem trabalha, muda as formas pelas quais os homens existem” (SAVIANI, 1989 p.4).
Ao longo dos anos as disciplinas lecionadas nas escolas, foram se tornando disciplinas de memorização, não respeitando o conhecimento adquirido pelo aluno, o lugar onde vive, o seu cotidiano ou mesmo, sua base cultural, sabemos que na Educação de Jovens e Adultos, o educando tem uma história de vida que deve ser respeitada e levada em consideração para que a prática pedagógica possa fazer com que este indivíduo desenvolva uma criticidade a partir de seus próprios conhecimentos.
Na história da educação a memorização se tornou uma prática entre os professores, a pedagogia da memorização contribuiu para a abstração crescente, e ao mesmo tempo para alienar as gerações de alunos que classificaram os conteúdos como matérias de memorização. Umbelino “afirma que os professores e alunos são treinados a não pensar sobre e o que é ensinado e sim, a repetir pura e simplesmente o que é ensinado” (UMBELINO, 2003 p28) Atualmente, os alunos em aula não desenvolvem o básico a que se destina à escrita, provavelmente, por que tiveram uma formação deficitária, formação essa que ao longo dos anos não se preocupou como deveria com o processo de aprendizado baseado na leitura e interpretação em associar a teoria e a prática e sim em uma construção do conhecimento, através de teorias preparadas dentro de gabinetes que muitas vezes são elaboradas por quem nunca esteve dentro de uma sala de aula, principalmente na Educação de Jovens e Adultos. Acreditamos que a prática pedagógica pautada nos saberes culturais e sociais dos alunos associada à teoria sociointeracionista e fundamental para que o ensino da leitura e da interpretação tenham um significado.
A Educação de Jovens e Adultos: Conceito.
A Educação de Adultos tem estado, a partir da 2ª Guerra Mundial, a cargo do Estado. Até este período, a Educação Popular era concebida como extensão da Educação formal para todos, sobretudo para os menos privilegiados que habitavam as áreas das zonas urbanas e rurais.
Depois da I Conferência Internacional sobre Educação de adultos, realizada na Dinamarca (1949), a educação de adultos teve início como uma espécie de educação moral. A escola não tinha dado conta das atrocidades da guerra, não conseguira formar o homem com a concepção da fraternidade nem humanizá-lo. Por esse motivo, se faz necessário uma educação não formal cujo o principal objetivo era resgatar os direitos humanos e contribuir para que a humanidade não repetisse as atrocidades do passado.
Após a II Conferência Internacional sobre Educação de Adultos, agora em Montreal (1963), surgiram duas perspectivas distintas: a educação de adultos formal, como educação permanente, e a educação de base ou comunitária.
Em 1963 foi realizada em Tóquio a III Conferência Internacional sobre Educação de Adultos, após a conferência a educação de adultos passou a ser entendida como suplência da educação formal. O seu principal objetivo era reintegrar os jovens e adultos que estavam há muito tempo fora do contexto escolar e os não letrados ao sistema educacional regular de ensino. Já a IV Conferência Internacional sobre Educação de Adultos, realizada em 1985 na cidade de Paris, foi caracterizada pela pluralidade de conceitos. Dentre os conceitos discutidos podemos destacar: alfabetização de adultos, pós-alfabetização, educação rural, educação familiar, educação da mulher, educação em saúde e nutrição, educação cooperativa, educação vocacional e educação técnica. Com tantos temas discutidos a conferência da Paris alavancou a temática.
Em 1990, a temática discutida na Conferência Mundial Para Todos, em Jomtien, na Tailândia, foi a alfabetização de Jovens e Adultos, que ela seria a primeira etapa da educação básica concluindo que a pós alfabetização não pode ser separada da alfabetização.
Na América Latina vários conceitos surjem e se subdividem em várias correntes e tendências que até hoje estão sendo discutidas. A educação de adultos principalmente na zona rural nasceu como educação formal nos anos 40 e como educação de base como desenvolvimento comunitário nos anos 50. Surje duas concepções a partir da década de 50, a educação de adultos como educação libertadora (Paulo Freire) e a educação que atenderia ao sistema produtivo chamada formal (profissional) que se baseava no teinamento da mão-de-obra, que serveria ao interesse do desenvolvimento nacional que se pretendia.
No Brasil, e necessário uma retrospectiva da história na EJA. Primeiro: “Fundação Mobral (1967 – 1985), da Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos – Fundação Educar (1986 – 1990) e do Programa Brasil Alfabetizado (SUZUKI, 2009, p. 16).
Primeiramente o Movimento Brasileiro de Alfabetização – Fundação Mobral foi criado no período da ditadura militar para atender às prioridedes do Estado autoritário.
O Mobral – Movimento Brasileiro de Alfabetização, criado em 1967 (embora só inicie suas atividades em 1969) funcionu com uma estrutura paralela e autônoma em relação ao Ministério da Educação, apela com uma campanha em âmbito nacional, convocando a população a fazer a sua parte: “você também é responsável, então me ensine a escrever, eu tenho a minha mão domável, eu sinto a sede do saber”. Então surge o Mobral com força e muitos recursos. Contrata alfabetizadores sem nenhuma experiencia onde qualquer um que saiba ler e escrever pode também ensinar.
Sendo assim, foram cantratados cidadões que eram alfabetizados e para ensinar quem não era alfbetizado, pessoas estas que muita das vezes só sabiam ler e escrever porém sem nenhuma escolarização.
Em 1985 o Mobral foi extinto, dando a vez a Fundação Educar, que desempenhou um papel relevante na atuação do Ministério da Educação. Dentre as várias mudanças, destacamos a preocupação com a formação do professor alfabetizador e na proposta pedagógica do processo de alfabetização. O período foi marcado pelos conflitos entre Estado e Movimentos Sociais originários pelo atraso no repasse dos recursos e na defesa da autonomia dos movimentos na condução dos processos pedagógicos. (FARIAS, 2006, p. 16).
No Governo Fernando Collor de Mello, foi extinta a Fundação Educar sem que se fosse criado outro órgão para assumir o seu papel, em pleno ano Internacional da Alfabetização, com isto, a partir do Governo Collor ausenta-se o estado como articulador de uma política de alfabetização de jovens e adultos no Brasil, que apenas em 2002, no governo de Luís Inácio Lula da Silva, foi criado o Programa Brasil Alfabetizado e Ações de continuidade da EJA.
Através do O Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA) foi criado pela Resolução nº 18, de 24 de abril de 2007, para distribuição, a título de doação, de obras didáticas às entidades parceiras, com vistas à alfabetização e à escolarização de pessoas com idade de 15 anos ou mais. Entidades parceiras são os estados, Distrito Federal, municípios, entidades da sociedade civil organizada e instituições de ensino superior que estabelecem parceria com o Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), na execução das ações do Programa Brasil Alfabetizado.
Os objetivos do programa são os de dar cumprimento ao Plano Nacional de Educação - que determina a erradicação do analfabetismo e o progressivo atendimento a jovens e adultos no primeiro segmento de Educação de Jovens e Adultos até 2011 - e promover ações de inclusão social, ampliando as oportunidades educacionais para jovens e adultos a partir dos 15 anos que não tiveram acesso ou permanência na educação básica; e estabelecer um programa nacional de fornecimento de livro didático adequado ao público da alfabetização de jovens e adultos como um recurso básico, no processo de ensino e aprendizagem.
A partir de 2011, o PNLA será incorporado a um novo programa, mais amplo: o Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adultos (PNLD EJA). Criado pela Resolução nº 51, de 16 de setembro de 2009, o PNLD EJA distribuirá as obras didáticas para todas as escolas públicas e entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado com turmas do 1º ao 9º ano do ensino fundamental de jovens e adultos. O PNLA, que atende os estudantes apenas com livros de alfabetização, continuará funcionando até o final de 2010.
Em 2009, a sanção da Lei nº 11.947, de 16 de junho, trouxe novos avanços para o PNAE, como a extensão do programa para toda a rede pública de educação básica e de jovens e adultos, e a garantia de que 30% dos repasses do FNDE sejam investidos na aquisição de produtos da agricultura familiar.
Aprendendo a aprender na Educação de Jovens e Adultos.
Existem alguns princípios importantes a serem considerados por todos os que se preocupam com a aprendizagem do aluno, principalmente na Educação de Jovens e Adultos. Desenvolver o aprendizado em um contexto que tenha um significado, aproveitando o lugar onde vive e se relaciona bem como seu ambiente de trabalho, sem dúvida é uma alternativa que se deve levar em consideração. No entanto, o que vivenciamos é uma escola onde o professor como agente principal é responsável pelo ensino, sendo as atividades centralizadas em suas qualidades e habilidades, estando mais preocupado com os conteúdos a ser trabalhados e não se preocupando com o aprendizado, contribuindo assim para uma baixa alto-estima do aluno especialmente da Educação de Jovens a Adultos.
Diante desse contexto, percebemos que o perfil do professor não mudou. Na verdade, são poucos os que fogem do conceito de educação bancária, ou seja, o saber não passa de uma doação dos que se julgam detentores do conhecimento, aos que julgam não saber nada, cabendo então aos donos do conhecimento, transmitir, passar, dar o grande saber.
Em lugar de comunicar-se, o educador faz ”comunicados” e depósitos que os educandos, meras incidências, recebem pacientemente, memorizam e repetem. Eis aí a concepção “bancária” da educação, em que a única margem de ação que se oferece aos educandos é a de receberem depósitos, guardá-los a arquivá-los. Margem para serem colecionadores ou fichadores das coisas que arquivam. No fundo, porém, os grandes arquivados são os homens, nesta (na melhor das hipóteses) equivocada concepção “bancária” da Educação (FREIRE 2001 p.58).
Nesta ótica, a educação se torna um simples ato de depositar, e neste processo o professor o depositante e o aluno depositário. Infelizmente, a pedagogia utilizada na maior parte das escolas e principalmente na modalidade de Jovens e Adultos, prima o ensinar para decorar e depois reproduzir o que foi decorado sem questionar. Não devemos mais desenvolver uma escola do subdesenvolvimento, e sim é preciso ensinar para a libertação, De acordo com Freire “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens educam-se entre si, mediatizados pelo mundo” (FREIRE 2001 p.68). Ou seja, a educação problematizada é uma prática de liberdade, exigindo de seus personagens uma nova concepção de comportamento. O processo ensino aprendizado é uma dicotomia onde ambos fazem parte desse processo o aprendiz aprendendo com o professor e o professor aprendendo com o aprendiz. Santos, afirma que “ensinar não è transmitir dogmaticamente conhecimentos, mas dirigir e incentivar com habilidade e método, a atividade espontânea e criadora do educando. Nessas condições, o ensino compreende todas as operações e processos que favorecem o curso vivo e dinâmico de aprendizagem” (SANTOS 1961 p48).
Conclusões
Concluímos então que esse processo precisa ser discutido no âmbito educacional. Somente uma escola centrada democraticamente nos educandos e em seu contexto local, vivendo as suas circunstâncias, integradas ao seu meio, levará os estudantes a uma nova postura diante de seu espaço. Uma escola que se faça verdadeiramente parte de seu entorno e dê sua comunidade para se fazer um lugar onde o aprender a aprender será discutido no âmbito da própria comunidade.
Esta investigação tem como ponto principal contribuir para que práticas pedagógicas sejam desenvolvidas na Educação de Jovens e Adultos, respeitando todas as diversidades do lugar e as especificidades do educando, levando em consideração as práticas desenvolvidas nesta modalidade. Esta reflexão contribuirá para que professores juntamente com a comunidade escolar possam estar utilizando metodologias onde o educando também faz parte do processo ensino aprendizagem, e que as especificidades de cada lugar e de seus atores devem estar sempre em pauta das discussões, e que a teoria e a prática são os caminhos para um aprendizado onde o nosso aluno terá maior condição de ter um olhar holístico-crítico de seu próprio meio.
Bibliografia
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